quarta-feira, 27 de abril de 2011

Εγώ

  É como beber demais e saber que ira acordar no dia seguinte com dor de cabeça, como sair de casa descalço em um dia chuvoso e voltar com os pés molhados, não pagar a conta de luz e ficar no escuro. O ser humano tende a se arrepender, ou se sentir culpado depois de perceber o inevitável: que certas ações óbvias trazem - como brinde, surpresinha - consequências mais óbvias ainda. E, nesses casos, não boas.
  O que eu quero dizer, é que em muitas situações, seus desfechos podem ser pré-vistos e mesmo assim, tendemos a caminhar de cabeça e braços abertos para o seu fim, doa o que doer, aconteça o que acontecer.
Teria-mos, então, gosto pela auto destruição? Por burrice tão implícita ou exagerado ego o ser humano sacrificaria seu bem estar eterno por mais alguns momentos de prazer?

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